sábado, 12 de março de 2011

ENTENDENDO OS ADJETIVOS

Objetivos: Compreender o conceito de adjetivo; identificar adjetivos em textos e saber a qual palavra o mesmo se refere.

Conteúdo: Adjetivos

Conhecimentos prévios: conceito de substantivo.

Estratégias: A idéia é que os alunos descubram o conceito de adjetivos de forma lúdica. Assim, a professora deverá fixar no quadro cartazes de borboletas. Seguem abaixo algumas figuras que poderão ser usadas, lembrando que devem ser coloridas e que quanto mais diferentes forem suas aparências, melhor.

O primeiro passo será perguntar qual é a figura que aprece em cada cartaz. A resposta esperada é que todos respondam que se tratam de borboletas. Assim, a professora deverá relembrar aos alunos que a palavra borboleta é um substantivo e, assim repassa o conceito estudado de substantivo.

A seguir, deve-se perguntar se todas borboletas são iguais. A resposta esperada é não. Diante disso, a turma deve ser organizada em dois ou três grupos. Um representante do primeiro grupo deverá dirigir-se ao quadro e escrever logo abaixo a uma das borboletas (o aluno poderá escolher a borboleta que quiser) uma palavra que seja uma característica desta e de nenhuma outra. Deve ser frisado o fato de que os alunos deverão escrever 1 palavra só. A professora deverá direcionar de forma que a palavra seja um adjetivo. Assim, se o aluno escolhe, por exemplo, a palavra “coração” para designar uma borboleta que possui um coração desenhado na asa, a professora deverá orientar que essa não é uma característica ( serviria se escrevesse “que tem um coração na asa”), mas aí não seria uma palavra só. Se o aluno acertar, marcará um ponto. Após sua participação, será chamado um integrante do outro grupo e assim por diante até que todos alunos tenham participado. Ao final, vencerá o grupo que marcar mais pontos, podendo a professora dar alguma premiação como bala ou um adesivo de borboleta colado no caderno.

As palavras ficarão no quadro e devem ser observadas pelos alunos de forma a construírem um conceito para adjetivo (aqui a professora precisará introduzir o termo) a partir do fato de constatarem que, enquanto os substantivos nomeiam, os adjetivos caracterizam.

Por fim, os alunos receberão o seguinte poema:


      As borboletas



Brancas

Azuis

Amarelas

E pretas

Brincam

Na luz

As belas

Borboletas.



Borboletas brancas

São alegres e francas.



Borboletas azuis

Gostam muito de luz.



As amarelinhas

São tão bonitinhas!



E as pretas, então. . .

Oh, que escuridão!



(Vinícius de Moraes)



Os alunos devem copiar cada os adjetivos que se referem à palavra borboleta. Ao final, será feita a correção do exercício, com a colaboração de todos alunos.

Recursos: Painéis de borboletas coloridas, quadro, giz, lápis, caderno, material impresso.

Avaliação: Toda a realização da tarefa será avaliativa, pois só será possível chegar a uma conclusão do conceito de adjetivo se houver a compreensão. A tarefa final, no entanto, poderá servir para pontuar se algum aluno não conseguiu alcançar os objetivos.

CORRIGINDO PROBLEMAS DE SEGMENTAÇÃO DE PALAVRAS EM ALUNO DE SÉRIES FINAIS (ENSINO FUNDAMENTAL)

Objetivos: Levar o aluno a compreender os mecanismos de segmentação das palavras na língua portuguesa.

Justificativa: De forma geral, a segmentação de palavras é superada ainda nas séries iniciais por fazer parte do processo de alfabetização. No entanto, não é incomum que alunos cheguem às séries finais do ensino fundamental ou ao 3º ciclo apresentando problemas desse nível. A proposta que segue parte de textos adequados a esta faixa etária e pretende levar o aluno a refletir sobre o que é palavra e como escrever de maneira clara, permitindo-lhe reelaborar suas hipóteses de segmentação das palavras. No entanto, cada aluno terá seu tempo para chegar a essa compreensão, de forma que não significa que ao final do exercício todos estarão efetivamente fazendo a segmentação de acordo com as regras da língua portuguesa. Como se trata de um processo, atividades semelhantes devem continuar sendo oferecidas com frequência para confirmar as hipóteses dos alunos.
Estratégias:

1º passo: Distribuir o texto abaixo para a turma:

                                Qual a maior palavra da língua portuguesa?

                                                                          por Marina Motomura

Segura aí: é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico. Abaixo, você vai ver que o significado desse palavrão de 46 letras é simples. O vocábulo ganhou registro definitivo em 2001, quando apareceu no dicionário Houaiss e fez outras palavras enormes comerem poeira. Antes, o título pertencia ao advérbio "anticonstitucionalissimamente", que tem 29 letras e descreve algo que é feito contra a constituição. O vice era "oftalmotorrinolaringologista", com 28 letras, que se refere ao especialista nas doenças dos olhos, ouvidos, nariz e garganta. O Houaiss é o campeão de palavras na língua portuguesa, com 228 500 verbetes. Ele não traz, por exemplo, palavras da química que têm dezenas de sílabas, usadas para definir compostos. Uma delas é tetrabromometacresolsulfonoftaleína, que tem 35 letras e indica um corante usado em reações. "Palavras como essa são muito específicas e só aparecem em glossários de terminologia química", diz o filólogo Mauro Villar, do Instituto Antônio Houaiss.

Olha o palavrão

Entenda cada parte desse vocábulo de 46 letras

Pnmeumoultramicroscópico

Pneumo - Pulmão

Ultra - Fora de

Microscópico - Muito pequeno

Silicovulcanoconiótico

Sílico - Vem de silício, um elemento químico presente no magma vulcânico

Vulcano - Vindo de um vulcão

Coniótico - Vem de coniose, doença causada por inalação de pós em suspensão no ar

Tudo isso junto... Pessoa que sofre de uma doença pulmonar, a pneumoconiose, causada pela aspiração de cinzas vulcânicas!

Disponível em: http://portaldalusofonia.blogspot.com/2005/09/curiosidades-da-lngua-portuguesa.html

Os alunos deverão fazer a leitura em silêncio do texto abaixo e, em seguida, deverão ler em voz alta.

2º passo: Conversa com a turma sobre o texto em que o professor deverá valorizar a participação da turma.
Algumas questões que podem ser trabalhadas a partir do texto:

a) Escreva abaixo as longas palavras citadas no texto.

b) Você acha que elas são fáceis de ler e escrever? Explique.

c) Nossa língua é formada mais por palavras curtas ou longas como as citadas no texto?

d) Retire do texto 3 palavras formadas por uma única letra.

e) Retire do texto 3 palavras formadas por uma sílaba só e que não tenham sido utilizadas na questão anterior.

3º passo: Agora é o momento de testar o conhecimento adquirido pela conversa, assim trabalhe o texto abaixo e corrija-o, buscando tecer comentário junto aos alunos.

Texto 1:

                    CONTO DO VIGÁRIO

DuasigrejasemOuroPretoreceberamumpresenteumaimagemdesanta. Paraverificarqualdaparóquiasficariacomopresente, osvigáriosresolveramdeixarporcontadamãodivina, oumelhor, daspatasdeumburro. Exatamentenomeiodocaminhoentreasduasigrejas, colocaramotalburro, paraondeelesedirigisse, teríamosaigreja
felizarda. Assimfofeito, eovigáriovencedorsaiusatisfeitocomaimagemdesuasanta. Masficou-sesabendomaistardequeoburrohaviasidotreinado
paraseguirocaminhodaigrejavencedora.
Assim, contodovigáriopassouàlinguagempopularcomofalcatrua, sacanagem.

O texto acima está escrito sem nenhum tipo de separação, os alunos deverão reescrevê-los, buscando identificar onde se deve fazer a segmentação. Sugere-se que a correção seja feita com alunos voluntários escrevendo no quadro negro para que toda turma tenha acesso à escrita correta.
Pergunte aos alunos se houve dificuldade em compreender o texto.

4º passo: O texto 2 deve ser trabalhado da mesma forma que o primeiro, porém buscando novas reflexões ao ser corrigido.

Texto 2:

                                   CHEGAR DE MÃOS ABANANDO

Osimigrantes, noséculo passado, deveriam trazeras ferramentas parao trabalho naterra. Aquelesque chegassem semelas, ouseja, de mãos abanando, davamum indicativo deque não vinham dispostosao trabalho árduo daterra virgem. Portanto, chegar demãos abanando énão carregar nada.
Elechegou demãos abanando aoaniversário. Significaque não trouxe presenteao pobre aniversariante, que terá dese satisfazer apenas coma presença doamigo.

Chame a atenção para o fato de que muitas das palavras coladas em outras neste exercício são átonas. Explique o que são palavras átonas e porque elas, muitas vezes, não parecem ser uma palavra separada das demais.

5º passo: Dite aos alunos o trecho abaixo, advertindo-os de que eles deverão escrever em uma folha à parte para entregar.

                              CALCANHAR DE AQUILES

A mãe de Aquiles, Tétis, com o objetivo de tornar seu filho invulnerável, mergulhou-o num lago mágico,
segurando o filho pelos calcanhares. Páris feriu Aquiles na Guerra de Tróia justamente onde? Isso mesmo,
no calcanhar. Portanto, o ponto fraco ou vulnerável de um indivíduo, por metáfora, é o calcanhar de Aquiles.

A professora deverá ler os textos entregues e, caso permaneçam problemas de segmentação de palavras, será necessário conversar individualmente com o aluno de forma a comparar seus erros com os problemas presentes nos exercícios propostos.

Recursos: Material impresso contendo os textos (exceto o último), papel, caneta, quadro e giz.

Avaliação: Será durante todo o processo, conforme as respostas dadas pelos alunos. Em alguns casos, os alunos não apresentarão os retornos esperados imediatamente, sendo necessário continuar acompanhando e alertando o aluno sempre que aparecerem problemas relacionados à segmentação de palavras (vide justificativa).

quinta-feira, 10 de março de 2011

HISTÓRIAS DOS DITADOS POPULARES

Vejam algumas curiosidades. Expressões populares, usadas ingenuamente por nós e que têm origens bem

antigas e histórias interessantes. Vários são os ditados provindos da mitologia grega, que são

habitualmente usados na nossa língua:



CALCANHAR DE AQUILES


A mãe de Aquiles, Tétis, com o objetivo de tornar seu filho invulnerável, mergulhou-o num lago mágico,

segurando o filho pelos calcanhares. Páris feriu Aquiles na Guerra de Tróia justamente onde? Isso mesmo,

no calcanhar. Portanto, o ponto fraco ou vulnerável de um indivíduo, por metáfora, é o calcanhar de Aquiles.



VOTO DE MINERVA



Orestes, filho de Clitemnestra, é acusado do assassinato da mãe. No julgamento, houve empate. Coube a

deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é o voto decisivo.

Depois da mãe de Aquiles, vamos a outras mães...



CASA DA MÃE JOANA



Na época do Brasil Império, mais especificamente na época da minoridade do Dom Pedro II, os homens

que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro cuja

proprietária era justamente a Joana. Como eles mandavam e desmandavam no país, ficou a frase casa da

mãe Joana como sinônimo de lugar em que ninguém manda.


VÁ SE QUEIXAR AO BISPO



No tempo do Brasil colônia, por causa da necessidade de povoar as novas terras, a fertilidade na mulher

era um predicado fundamental. Em função disso, elas eram autorizadas pela igreja a transar antes do

casamento, única maneira de o noivo verificar se elas eram realmente férteis.

Ocorre que muitos noivinhos fugiam depois do negócio feito. As mulheres iam queixar-se ao bispo, que

mandava homens atrás do fujão.



CONTO DO VIGÁRIO



Duas igrejas em Ouro Preto receberam um presente uma imagem de santa.

Para verificar qual da paróquias ficaria com o presente, os vigários resolveram deixar por conta da mão

divina, ou melhor, das patas de um burro. Exatamente no meio do caminho entre as duas igrejas, colocaram

o tal burro, para onde ele se dirigisse, teríamos a igreja

felizarda. Assim foi feito, e o vigário vencedor saiu satisfeito com a imagem de sua santa. Mas ficou-se

sabendo mais tarde que o burro havia sido treinado para seguir o caminho da igreja vencedora. Assim,

conto do vigário passou à linguagem popular como falcatrua, sacanagem.



FICAR A VER NAVIOS - HISTÓRIAS DE PORTUGAL



O rei de Portugal, Dom Sebastião, morreu na batalha de Alcácer-Quibir, mas o corpo não foi encontrado.

A partir de então (1578), o povo português esperava sempre o sonhado retorno do monarca salvador.

Lembremos que, em 1580, em função da morte de Dom Sebastião, abre-se uma crise sucessória no trono

vago de Portugal.

A conseqüência dessa crise foi a anexação de Portugal à Espanha (1580 a 1640), governada por Felipe II.

Evidentemente, os portugueses sonhavam com o retorno do rei, como forma salvadora de resgatar o orgulho
e a dignidade da pátria lusa. Em função disso, o povo passou a visitar com frequência o Alto de Santa
Catarina,em Lisboa, esperando, ansiosamente,o retorno do dito rei.

Como ele não voltou, o povo ficava apenas a ver

navios. Várias piadas são provenientes deste ditado. Uma delas faz graça do casamento de Jaqueline

com Onássis, grande construtor de navios. Na lua de mel, Jaqueline teria ficado diante da janela do

quarto, e Onásis dizendo-lhe os nomes dos navios atracados no porto. Logo, na lua de mel,ela ficou apenas

a ver navios, como o povo português. É importante frisar também que a morte de Dom Sebastião inaugura o

sebastianismo, que se trata simplesmente disto a chegada do salvador. Várias crenças advêm daí.

Entre elas podemos destacar a guerra de Canudos, liderada por Antônio Conselheiro.



NÃO ENTENDO PATAVINAS



Os portugueses, conta a história, tinham dificuldades em entender os que diziam os frades franciscanos

patavinos, isto é, originários de Pádua, em italiano Padova. Não entender patavina significa não entender

nada.



DOURAR A PÍLULA


Vem das farmácias que, antigamente, embrulhavam as pílulas em requintados papéis, para dar melhor

aparência ao amargo remédio. Logo,dourar a pílula é melhorar a aparência de algo.



CHEGAR DE MÃOS ABANANDO


Os imigrantes, no século passado, deveriam trazer as ferramentas para o trabalho na terra. Aqueles que

chegassem sem elas, ou seja, de mãos abanando, davam um indicativo de que não vinham dispostos ao

trabalho árduo da terra virgem. Portanto, chegar de mãos abanando é não carregar nada.

Ele chegou de mãos abanando ao aniversário. Significa que não trouxe presente ao pobre aniversariante,

que terá de se satisfazer apenas com a presença do amigo.



VOX POPULI, VOX DEI!


A VOZ DO POVO, A VOZ DE DEUS!



Câmara Cascudo, em Superstição no Brasil, nos esclarece a origem deste ditado. É hábito nosso fazer

adivinhações, por exemplo, como saber o nome do futuro marido ou da futura mulher?

Existem várias crenças.

Uma delas é colocar uma moeda na fogueira e, pela manhã, retirá-la do braseiro. Em seguida, dá-se esmola

ao primeiro pedinte. O nome do mendigo será o nome do futuro noivo.

Outra registrada por Câmara Cascudo é a

superstição de pôr-se água na boca e esconder-se atrás de uma porta. O primeiro nome ouvido será o do

futuro cônjuge.

A curiosidade é que este hábito não é apenas brasileiro, mas tem origem européia. As pessoas consultavam

o deus Hermes, na cidade grega de Acaia, e faziam uma pergunta ao ouvido do ídolo. Depois o crente

cobria a cabeça com um manto e saía à rua. As primeiras palavras que ele ouvisse eram a resposta a

sua dúvida. Assim, a voz do povo, a voz de Deus.


C.E. Eduardo Artur Neves Moreira
Presidente do Elos Clube do Rio de Janeiro

Disponível em http://portaldalusofonia.blogspot.com/2005/09/curiosidades-da-lngua-portuguesa.html

quarta-feira, 9 de março de 2011

A IMPORTÂNCIA DA BOA COMUNICAÇÃO

Objetivos: Identificar a importância de saber escrever com precisão, expondo suas idéias de forma que o interlocutor as compreenda com facilidade. Compreender com exatidão a mensagem escrita.


Conteúdo: Interpretação de textos, expressão oral.

Métodos/ Estratégias: Leitura do texto que segue abaixo (texto retirado da internet, sem título e de autor desconhecido)

De: Diretor-Presidente

Para: Gerente

Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17 horas, o cometa Halley estará nesta área. Trata-se de evento que ocorre a cada 78 anos. Assim, por favor, reúna os funcionários no pátio da fabrica, todos usando capacete de segurança, quando explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo a olho nu. Sendo assim, todos deverão se dirigir ao refeitório, onde será exibido um documentário sobre o cometa Halley.

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De: Gerente

Para: Supervisor

Por ordem do diretor-presidente, na sexta feira, às 17 horas, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover, por favor, reúna os funcionários, todos com capacete de segurança e encaminhe ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 78 anos a olho nu.

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De: Supervisor

Para: Chefe de Produção

A convite do nosso querido diretor, na sexta feira às 17 horas o cientista Halley, 78 anos, vai aparecer nu no refeitório da fabrica usando capacete, pois vai se apresentado um filme sobre o problema da chuva na segurança. O diretor levará a demonstração para o pátio da fábrica.

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De: Chefe de Produção

Para: líder de setor

Na sexta feira, às 17 horas, o diretor, pela primeira vez em 78 anos, vai aparecer no refeitório da fabrica para filmar o Halley nu, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deve estar lá de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre segurança na chuva. O diretor levará a banda para o pátio da fábrica.

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De: lider de setor

Para: Funcionários

Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio na próxima sexta feira, às 17 horas, pois o manda chuva (diretor) e o senhor Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme Dançando na Chuva. Caso comece a chover mesmo, é para ir ao refeitório de capacete na mesma hora. O show será lá, o que ocorre a cada 78 anos.

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E finalmente... No quadro de avisos do RH:

Na sexta feira o presidente fará 78 anos, e liberou os funcionários para a festa, às 17 horas, no refeitório. Vão estar lá Bill Halley e seus cometas. Todo mundo deve estar nu e de capacete porque a banda é muito louca e o rock vai rolar solto no pátio, mesmo na chuva...

Autor desconhecido

A leitura deverá ser feita primeiramente em silêncio pelos alunos. Em um segundo momento, a leitura será em voz alta. Aqui se recomenda que cada aluno leia uma mensagem. O professor deverá comentar o texto sempre fazendo perguntas de forma que faça os alunos manifestarem sua opinião e entendimento sobre o texto. Em seguida, os alunos farão por escrito as atividades abaixo:

1- Leia novamente a mensagem do diretor-presidente e, em seguida, o bilhete no quadro de avisos do RH, comprando as principais diferenças. Faça uma lista das diferenças.
2- Você já ouviu falar sobre o cometa Halley? Pesquise em livros ou na Internet e troque informações com seus colegas a respeito dos dados que você coletou.

3- Você acha que é possível que a mensagem tenha se alterado tanto de um setor a outro de uma empresa? Justifique sua resposta.

Estas questões serão discutidas em aula conforme as respostas dos alunos.

4- Telefone sem fio: Atividade em grupo.

Busque encadear a resposta da última questão para esta atividade. A turma deverá posicionar-se em círculo na sala de aula e a professora dirá no ouvido de um dos alunos uma frase sem que ninguém mais escute. Esse aluno repetirá a frase ao colega do lado e assim por diante até que todos tenham recebido a mensagem. Chegando a vez do último colega, este deverá falar a todos a mensagem que recebeu e a professora anunciará a frase original. Deverá ser feita uma discussão a respeito das diferenças e por que ela ocorre.

5- Redija um texto falando sobre por que você acha que devemos saber escrever bem e interpretar textos. Leia para a turma e discuta suas idéias com seus colegas.

Recursos didáticos: Texto impresso, quadro, caderno, caneta.

Avaliação: A última etapa desta atividade é avaliativa. Embora não valha nota, é fundamental para o professor verificar como os alunos se posicionam quanto à importância da comunicação.

LENDA DO TAMBOR AFRICANO

                                  CONTO POPULAR DA GUINÉ-BISSAU

Dizem na Guiné que a primeira viagem à Lua foi feita pelo Macaquinho de nariz branco. Segundo dizem, certo dia, os macaquinhos de nariz branco resolveram fazer uma viagem à Lua a fim de traze-la para a Terra. Após tanto tentar subir, sem nenhum sucesso, um deles, dizem que o menor, teve a idéia de subirem uns por cima dos outros, até que um deles conseguiu chegar à Lua. Porém, a pilha de macacos desmoronou e todos caíram, menos o menor, que ficou pendurado na Lua. Esta lhe deu a mão e o ajudou a subir. A Lua gostou tanto dele que lhe ofereceu, como regalo, um tamborinho. O macaquinho foi ficando por lá, até que começou a sentir saudades de casa e resolveu pedir à Lua que o deixasse voltar. A lua o amarrou ao tamborinho para descê-lo pela corda, pedindo a ele que não tocasse antes de chegar à Terra e, assim que chegasse, tocasse bem forte para que ela cortasse o fio. O Macaquinho foi descendo feliz da vida, mas na metade do caminho, não resistiu e tocou o tamborinho. Ao ouvir o som do tambor a Lua pensou que o Macaquinho houvesse chegado à Terra e cortou a corda. O Macaquinho caiu e, antes de morrer, ainda pode dizer a uma moça que o encontrou, que aquilo que ele tinha era um tamborinho, que deveria ser entregue aos homens do seu país. A moça foi logo contar a todos sobre o ocorrido. Vieram pessoas de todo o país e, naquela terra africana, ouviam-se os primeiros sons de tambor.

Disponível em: http://linguaportugesaeliteratura.blogspot.com/search/label/Contos

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PACIÊNCIA

                                                *Arnaldo Jabor*

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... E o bem comportado executivo?

O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...

Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.

O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.

Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...

Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.

Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.

A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.

Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?

Qual é a finalidade de sua vida?

Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.

E você? Onde você quer chegar?

Está correndo tanto para quê?

Por quem?

Seu coração vai aguentar?

Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?

A empresa que você trabalha vai acabar?

As pessoas que você ama vão parar?

Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire... Acalme-se...

O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...



Disponível em: http://cronicasdearnaldojabor.blogspot.com/2009_05_01_archive.html



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segunda-feira, 7 de março de 2011

AS MULHERES MAIS PODEROSAS DA HISTÓRIA

No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, uma seleção com aquelas que governaram com mãos de ferro - e fizeram muito macho tremer

                                                      por Bárbara Ragov

10. Maria Stuart

País que governou - Escócia

Período - 1542-1567

Essa teve de brigar muito para se manter no poder. Entronada com apenas uma semana de idade, casou-se com Francisco II e reinou na França ao seu lado. Quando ele morreu, ela levou a culpa e fugiu para a Escócia. Assumiu o país e passou a lutar contra a prima, Elizabeth I, rainha da Inglaterra. Casou-se mais duas vezes (a segunda, com o suposto assassino do marido anterior). Perseguida pela nobreza, foi presa e fugiu de novo - para a Inglaterra, onde foi condenada à morte.


9. Margaret Thatcher

País que governou - Inglaterra

Período - 1979-1990

Foi a única a se tornar primeira-ministra no país. Apelidada de "Dama de Ferro" e adepta de medidas drásticas, tentou combater a inflação com menos intervenção do Estado na economia - mas, quanto mais ela endurecia, maior ficava a crise. Em três anos de governo, o desemprego triplicou e bancos quebraram. Suportou ainda a Guerra das Malvinas, em 1982, e um ataque terrorista em 1984.


8. Cleópatra

País que governou - Egito

Período - 51 a.C.-30 a.C.

Sua suposta beleza é pura invenção (veja na pág. 18), mas a capacidade de seduzir, não. A rainha do Nilo aprendeu cedo a dividir a cama (e o trono) com quem lhe garantisse poder - inclusive o próprio irmão. Chegou a se mudar para Roma para viver com Júlio César e, depois que ele foi assassinado, envolveu-se com Marco Antônio, outro líder romano. Matou-se com uma picada de víbora aos 39 anos, quando percebeu que não seria capaz de seduzir Otávio, o próximo que poderia lhe ajudar a defender o Egito do total controle romano.


7. Catarina de Médici

País que governou - Florença, na Itália, e França

Período - 1547-1559

Filha do duque Lorenzo de Médici e sobrinha do papa Clemente VI, casou-se com Henrique II, que levou o trono francês após a morte do irmão.Até falecer, em 1589, Catarina regeu à sombra dos filhos, enquanto eles não completavam a maioridade. Foi tempo suficiente para causar vários conflitos religiosos - entre eles, o histórico massacre da noite de São Bartolomeu, em 1572.

6. Wu Zetian

País que governou - China

Período - 625-705

A única mulher a se tornar imperatriz na China nasceu em berço aristocrático, mas teve de se virar para chegar ao topo. Aos 13 anos, tornou-se concubina do imperador Taizong e, depois, envolveu-se com o filho dele, Gaozong. Há quem diga que, após a morte de Gaozong, ela teria matado os próprios filhos, herdeiros legítimos do trono, para chegar ao poder. Uma vez no comando, as intrigas foram trocadas por uma política de abertura: escolheu intelectuais como conselheiros, incentivou a agricultura, reduziu taxas e diminuiu o exército.

5. Ana Bolena

País que governou - Inglaterra

Período - 1533-1536

A amante do rei Henrique VIII teve uma passagem curta pela monarquia inglesa, mas balançou as estruturas. Disposto a tudo para ficar com ela, com uma canetada só Henrique "inventou" uma nova igreja (a anglicana, que permitia o divórcio) e causou a cisão definitiva entre a Inglaterra, o papa e o resto da Europa. Ana reinaria por apenas mil dias e terminaria presa na Torre de Londres, acusada de traição e adultério.

4. Catarina, a Grande

País que governou - Rússia

Período - 1762-1796

Encantado com a Prússia (hoje Alemanha), o czar Pedro III foi passar uma temporada por lá, meros seis meses após ser coroado. Bobeou: acabou sofrendo um "golpe sem sangue" que o derrubou e colocou sua esposa, de origem alemã, no controle. Culta, amiga de pensadores como Voltaire e Diderot, Catarina confabulou para se manter no trono até seu filho atingir a maioridade. Mas, nesse período, a sociedade russa viu suas desigualdades sociais se aprofundarem bastante.


3. Maria Teresa

País que governou - Áustria

Período - 1740-1780

Integrante da família Habsburgo, assumiu o vasto Sacro Império Romano-Germânico após a morte do pai, Carlos VI. Mas segurou um rojão: Inglaterra, Espanha e França não reconheciam uma mulher no poder e lançaram guerras contra ela. Maria Teresa foi tolerante com os católicos ortodoxos, reforçou o exército e, sobretudo, fez os filhos se casarem com o que havia de melhor na nobreza europeia.


2. Elizabeth I

País que governou - Inglaterra

Período - 1558-1603

Filha de Henrique VIII e Ana Bolena, foi a última integrante da dinastia Tudor no comando do país. E encarou com firmeza dois grandes rivais: o rei Felipe II, da Espanha, que abriu guerra à Inglaterra com sua lendária esquadra marinha, a Invencível Armada, e sua prima, Maria Stuart, rainha da Escócia, que queria derrubá-la. Considerada um símbolo nacional de pureza e visão política, Elizabeth foi também foi uma grande patrocinadora das artes. Fez florescer o chamado "teatro elisabetano" - cujo maior nome foi William Shakespeare.


1. Vitória

Países que governou - Inglaterra, Irlanda e Índia

Período - 1837-1901

Nunca houve um nome mais apropriado. Vitória teve o maior reinado que a Inglaterra já viu, num dos melhores períodos do país, e, no final do século 19, tornou-se, por expansão colonialista, também imperatriz da Índia. Subiu ao trono aos 18 anos por ser a única herdeira da família e, pouco depois, casou-se com o primo, o príncipe Albert. Entre seus grandes feitos, liderou a corrida às colônias africanas e asiáticas, forçou a abertura dos portos nas Américas (para vender produtos industrializados ingleses) e apoiou o fim da escravidão. Em seu reinado, a Inglaterra tomou o lugar da França como símbolo máximo de modernidade e de elegância.


• O critério para montar o ranking foi a influência e o poder dos países governados na época em que elas estavam no comando.
• Seriam as mulheres mais benquistas que os homens? Com exceção de Maria Stuart, nenhuma dessas regentes foi deposta.

Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/historia/mulheres-mais-poderosas-historia-620861.shtml