sábado, 9 de abril de 2011

MINHA ALMA (A PAZ QUE EU NÃO QUERO)

A minha alma tá armada e apontada


Para cara do sossego!

(Sêgo! Sêgo! Sêgo! Sêgo!)

Pois paz sem voz, paz sem voz

Não é paz, é medo!

(Medo! Medo! Medo! Medo!)


As vezes eu falo com a vida,

As vezes é ela quem diz:


"Qual a paz que eu não quero conservar,

Prá tentar ser feliz?"


As grades do condomínio

São prá trazer proteção

Mas também trazem a dúvida

Se é você que tá nessa prisão


Me abrace e me dê um beijo,

Faça um filho comigo!

Mas não me deixe sentar na poltrona

No dia de domingo, domingo!


Procurando novas drogas de aluguel

Neste vídeo coagido...

É pela paz que eu não quero seguir admitindo


É pela paz que eu não quero seguir

É pela paz que eu não quero seguir

É pela paz que eu não quero seguir admitindo


Composição: Marcelo Yuca

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