sábado, 6 de novembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DA PONTUAÇÃO

(Hélio Consolaro* )

Recebi de um leitor (login: rondon.jr) um texto bastante conhecido, antigo, como exemplo de como a pontuação faz a diferença. A reprodução abaixo não é falta de assunto, mas uma forma de compartilhar com os leitores mais jovens as coisas antigas e boas que estão na internet.
Um homem rico estava muito doente, pediu papel e caneta, e assim escreveu:
"Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres".
Morreu antes de fazer a pontuação. Para quem ele deixava a fortuna?
Eram quatro concorrentes. O sobrinho fez a seguinte pontuação:
"Deixo meus bens à minha irmã? Não, a meu sobrinho.

Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres"

A irmã chegou em seguida e pontuou assim, o escrito:
"Deixo meus bens à minha irmã, não a meu sobrinho.

Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres."

O alfaiate pediu cópia do original e puxou a brasa pra sardinha dele:

"Deixo meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho jamais! Será paga a conta do alfaiate.
Nada aos pobres."
Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
"Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres."
MORAL DA HISTÓRIA:

Pior de tudo é saber que ainda tem gente que acha que uma vírgula não faz a menor diferença!


*Hélio Consolaro é professor de Português, cronista diário da Folha da Região, Araçatuba-SP, presidente da Academia Araçatubense de Letras, coordenador do site Por Trás das Letras.

Retirado do site: http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=gramatica/docs/aimportanciadapontuacao

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Filtro Solar - Versão original (Reflexão sobre a vida!)

Use filtro solar

Se eu pudesse dar a vocês uma única dica para o futuro, diria:



"Usem filtro solar".



Os benefícios, a longo prazo, do uso do filtro solar

foram cientificamente provados.



Os demais conselhos que dou baseiam-se unicamente

em minha própria experiência de vida.



Eis aqui um conselho:

desfrute do poder e da beleza de sua juventude.



Oh, esqueça!



Você só vai compreender o poder e a beleza de sua juventude

quando já tiverem desaparecido.



Mas acredite em mim:

dentro de vinte anos, você olhará suas fotos

e compreenderá, de um jeito que não pode compreender agora,

quantas oportunidades se abriram e quão fabuloso(a) você realmente era.



Você não é tão gordo quanto você imagina.



Não se preocupe com o futuro;

ou se preocupe, se quiser,

mas saiba que se preocupar

é tão eficaz quanto tentar resolver uma equação de álgebra

simplesmente mascando chiclete.



Os problemas que realmente têm importância em sua vida

são aqueles que nunca passaram por sua cabeça,

como aqueles que tomam conta de você

quando você não tem nada para fazer.



Cante.



Não trate os sentimentos alheios de forma irresponsável,

e não tolere aqueles que ajam de forma irresponsável

com os seus sentimentos.



Relaxe.



Não perca tempo com a inveja.



Algumas vezes você ganha,

algumas vezes você perde.



A corrida é longa e,

no final, você conta apenas consigo mesmo(a).



Lembre-se dos elogios que recebe,

esqueça os insultos

(se conseguir fazer isso, diga-me como).



Guarde suas cartas de amor.



Jogue fora seus velhos extratos bancários.



Alongue-se.



Não se sinta culpado se

não souber muito bem o que quer ser ou fazer da vida.



As pessoas mais interessantes que eu conheço não tinham idéia,

aos 22 anos, do que iam fazer na vida;

outras, não menos interessantes,

mesmo com 40 anos ainda não sabem.



Tome bastante cálcio.



Seja gentil com seus joelhos,

você sentirá falta deles quando não funcionarem mais.



Talvez você se case, talvez não.



Talvez tenha filhos, talvez não.



Talvez se divorcie aos 40,

talvez dance uma valsinha

quando fizer 75 anos de casamento.



O que quer que faça,

não se orgulhe e nem se critique demais.



Todas as suas escolhas têm 50% de chance de dar certo,

assim como as escolhas de todos os demais.



Curta seu corpo e use-o de todas as maneiras que puder.



Não tenha medo dele ou do que as outras pessoas pensam dele.



Seu corpo é o melhor instrumento que você possui.



Dance.

Mesmo que o único lugar que você tenha para fazer isso

seja sua sala de estar.



Leia todas as instruções,

mesmo que não as siga.



Não leia revistas de beleza,

elas apenas farão você se sentir feio(a).



Saiba entender seus pais.

Você nunca saberá quando eles deixarão de viver.



Seja amável com seus irmãos.

Eles são o seu melhor vínculo com o passado

e são aqueles que, muito provavelmente, no futuro,

nunca te deixarão na mão.



Entenda que os amigos vem e vão,

mas que há uns poucos, preciosos,

que você deve guardar com carinho.



Trabalhe duro para superar distâncias

e estilos de vida,

pois à medida que você envelhece,

mais precisa das pessoas que conheceu na juventude.



More um tempo em São Paulo,

mas mude-se

antes que a cidade transforme você

em uma pessoa indiferente.



More um tempo no nordeste,

mas mude-se

antes de tornar-se uma pessoa mole demais.



Viaje.



Aceite certas verdades eternas: os preços sempre vão subir,

os políticos são mulherengos, e você também vai envelhecer. E,

quando você envelhecer, vai fantasiar que, quando você era jovem,

os preços eram aceitáveis, os políticos tinham almas nobres

e as crianças respeitavam os mais velhos.



Respeite os mais velhos.



Não espere apoio de ninguém.



Talvez você tenha um investimento seguro,

talvez tenha um cônjuge rico.



Mas você nunca sabe

quando um ou outro pode te deixar na mão.



Não mexa muito com seu cabelo,

ou quando você tiver 40 anos, terá a aparência de 85.



Tenha cuidado com as pessoas que te dão conselhos,

mas seja paciente com elas.



Um conselho é uma forma de nostalgia:

dar conselhos é uma forma de resgatar o passado da lata de lixo,

limpá-lo, esconder as partes feias, reciclá-lo e vendê-lo

por um preço maior do que realmente vale.



Mas acredite em mim quando me refiro ao filtro solar.


Mary Schmich




http://boi.geness.ufsc.br/videos/dm9ddb.wmv

DESEJOS OU OS VOTOS

Pois, desejo primeiro que você ame e que amando, também seja amado,


E que se não o for, seja breve em esquecer e esquecendo, não guarde mágoa.

Desejo, pois, que não seja só, mas que se for, saiba ser sem desesperar.



Desejo também que tenha amigos e que, mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis,

E que em pelo menos um deles você possa confiar, que confiando, não duvide de sua confiança.

E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos, nem poucos,

mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas.

E que entre eles haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiadamente seguro.



Desejo, depois, que você seja útil, mas não insubstituivelmente útil, mas razoavelmente útil.

E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.



Desejo ainda que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil,

mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que essa tolerância, não se transform em aplauso nem em permissividade,

Para que assim fazendo um bom uso dela, você dê também um exemplo para os outros.



Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais e que, sendo maduro, não insista em rejuvenescer

E que, sendo velho, não se dedique a desesperar.

Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor

E é preciso deixar que eles escorram dentro de nós.



Desejo, por sinal, que você seja triste, mas não o ano todo, nem em um mês e muito menos numa semana,

Mas apenas por um dia. Mas que nesse dia de tristeza, você descubra que o riso diário é bom,

o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.



Desejo que você descubra, com o máximo de urgência, acima e a despeito de tudo,

Talvez agora mesmo, mas se for impossível, amanhã de manhã, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes,

E que estão à sua volta, porque seu pai aceitou conviver com eles.

E que eles continuarão à volta de seus filhos, se você achar a convivência inevitável.



Desejo ainda que você afague um gato, que alimento um cão e ouça pelo menos um joão-de-barro erguer

triunfante o seu canto matinal;

Porque assim você se sentirá bem por nada.



Desejo também que você plante uma semente, por mais ridícula que seja, e acompanhe o seu crescimento dia-a-dia,

para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.



Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático.

E que, pelo menos uma vez por ano, você ponha uma porção dele na sua frente e diga:

"Isso é meu". Só para que fique bem claro quem é dono de quem.



Desejo ainda que você seja frugal, não inteiramente frugal,

não obcecadamente frugal, mas apenas usualmente frugal.

Mas que esse frugalismo não impeça você de abusar quando o abuso se impõe.



Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você,

Mas que, se morrer, você possa chorar sem se culpar e sofrer sem se lamentar.



Desejo, por fim, que sendo mulher, você tenha um bom homem,

E que sendo homem, tenha uma boa mulher.

E que se amem hoje, amanhã, depois, no dia seguinte, mais uma vez,

E novamente, de agora até o próximo ano acabar,

E que quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda tenham amor para recomeçar.



E se isso só acontecer, não tenho mais nada para desejar.


Sérgio Jockymann



http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Politicos/B_SergioJockyman.htm

ANTES QUE ELES CRESÇAM

Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.


É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.

Crescem sem pedir licença à vida.

Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.

Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?

Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?

A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça...

Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.

Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.

E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.

Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.

Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.

Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.

Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.

Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.

Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.

No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.

Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.

Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.

Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".

Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.

E que a conquistem do modo mais completo possível.

O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.

O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.

Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.

Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.


Affonso Romano de Sant'Anna





Extraído do site: http://www.veraperdigao.com.br/poesias/especiais/01affonso_romano/affonso_romaro.html#AR13

A TIGELA DE MADEIRA

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade.

As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.

A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer.

Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão.

Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.

O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.

- Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai - disse o filho.

- Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.

Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.

Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.

O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.

Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira.

Ele perguntou delicadamente à criança:

- O que você está fazendo?

O menino respondeu docemente:

- Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer.

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.

Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos.

Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.

Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito.

Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.

Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família.

E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

 
Cláudio Seto
 
http://www.sotextos.com/a_tigela_de_madeira.htm

A PRINCÍPIO OU A FELICIDADE REALISTA

De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.


Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos,sarados, irresistíveis.


Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas.


E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando.

Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário,queremos ser felizes assim e não de outro jeito.


É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par e não como pares? Ter um parceiro constante, não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo a expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.


Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.


Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.

Martha Medeiros

http://www.sotextos.com/a_principio.htm

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Introdução ao estudo de sujeito e predicado

Objetivos: Desenvolver uma definição adequada para sujeito e predicado, saber distinguir e identificar os dois termos.

Conteúdo: Sujeito e predicado

Métodos/ estratégias: Os alunos deverão se organizar em círculo. O professor enunciará ordens que deverão ser praticadas pelos alunos indicados. Por exemplo: "Os alunos de tênis branco trocam de lugar." As frases vão sendo escritas no quadro-negro. Sugestões de frase:

Os baixinhos levantam as mãos.

Os gremistas dão um rodopio.

Os colorados batem palmas.

Todas as meninas desfilam na sala.

Os alunos com óculos escrevem seu nome no quadro.

Os meninos de calça preta e as meninas de blusa branca se cumprimentam.

Subam na cadeira aqueles que se consideram magros.


Os alunos devem continuar, criando suas próprias frases, até que todos tenham elaborado uma ou, sendo uma turma grande, até que a atividade se esgote.

A professora apresenta as frases enunciadas por ela no quadro (ou retroprojetor, cartaz, etc.), já deixando com alguma separação entre sujeito e predicado. Deverá então fazer perguntas, direcionando para a conclusão da diferença entre os dois termos. Sugestões de perguntas:

- O que tem em comum esses conjuntos de palavras que aparecem no início das frases que trabalhamos (referindo-se ao sujeito)?

- Elas podem estar indicando quem deveria agir na tarefa?

- E o restante da frase apresenta algo em comum entre elas?

- Elas diziam o que deveríamos fazer, ou seja, era a ação praticada?

- Essa palavra “ação” lembra alguma classe gramatical?

- Em qual parte da frase aparece o verbo?

- Então o verbo faz parte do predicado?

- Então todas as frases apresentadas são, na verdade, uma oração?

A professora, com ajuda dos alunos, deve construir um significado para sujeito e predicado e anotar no quadro negro.


Na sequência, é importante oferecer exercícios de identificação de sujeito e predicado.

Sugestões de exercícios:


- Ligar sujeito ao predicado conforme o sentido das orações;

- Separar sujeito e predicado;

- Completar com um sujeito ou predicado;

- Desembaralhar orações e identificar o que é sujeito e o que é predicado;

- Identificar o verbo nas orações...


Recursos: Quadro-negro ou outro

Avaliação: O fato de os alunos conseguirem ajudar a construir um conceito para os termos já indica o sucesso da atividade. No entanto, é recomendável que se faça exercícios ao final para que se tenha ideia do nível de entendimento da turma e da sua habilidade para reconhecer e utilizá-lo de forma adequada, bem como identificar quais alunos ainda apresentam dificuldades. Por essa razão, a correção deve servir como mais um momento de aprendizado.