domingo, 8 de maio de 2011

POLÍTICOS

POLÍTICOS ANTES DA POSSE


Nosso partido cumpre o que promete.

Só os tolos podem crer que

não lutaremos contra a corrupção.

Porque, se há algo certo para nós, é que

a honestidade e a transparência são fundamentais.

para alcançar nossos ideais

Mostraremos que é grande estupidez crer que

as máfias continuarão no governo, como sempre.

Asseguramos sem dúvida que

a justiça social será o alvo de nossa ação.

Apesar disso, há idiotas que imaginam que

se possa governar com as manchas da velha política.

Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que

se termine com os marajás e as negociatas.

Não permitiremos de nenhum modo que

nossas crianças morram de fome.

Cumpriremos nossos propósitos mesmo que

os recursos econômicos do país se esgotem.

Exerceremos o poder até que

Compreendam que

Somos a nova política.


(Autor desconhecido)



DEPOIS DA POSSE:


Basta ler o texto de baixo para cima, frase a frase

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

Pode-se afirmar que a violência nas escolas tem afetado o cotidiano de alunos, professores e funcionários, de diferentes formas e práticas. Ela é manifestada em brigas, discriminações, indisciplinas, desrespeitos, humilhações, vandalismos, agressões físicas e verbais...


Há uma ausência de clareza nos papéis da direção e equipe pedagógica. Entre estes, é visível um empurra-empurra de funções e atitudes. Na Escola, o único que tem um papel claramente definido é o professor. Na sua ausência, por qualquer motivo, pelo menor tempo, todos sentem sua falta, e, se o professor não fizer seu trabalho eficientemente, certamente o resultado será notório.

A violência escolar é notada diariamente no comportamento do educando, na sua insatisfação pelo que a escola lhe oferece: professores esgotados, escola mal equipada, objetos ultrapassados e quebrados, ambiente inadequado, o menor movimento do aluno numa carteira provoca um barulho muito alto. Os alunos ficam irritados uns com outros estressados com o aperto, com o barulho externo e interno, com o calor e outros fatores não descritos

O ambiente escolar é insensível com as necessidades do educando e dos profissionais que ali trabalham. Quando o local e as condições de trabalho não valorizam nem estimulam educando e profissionais da educação, torna-se desumano.

O que se percebe é que a progressão da violência escolar esbarra em leis que impedem a ação dos professores, direção e equipe pedagógica, deixando-os em situações de conflito e humilhantes, dificultando a solução dos problemas.

A escola deixou de mandar, porque as leis que protegem o menor não são claras a ponto de esclarecer sobre seus deveres. No ambiente escolar está acontecendo uma enorme e desastrosa inversão de valores. Isso gerou uma certa rebeldia. “Ninguém obedece aquele que acha que menos.¹”. Atualmente é o aluno quem dita as regras. O professor, para impor sua autoridade precisa vencer o aluno no grito, porque não tem nenhuma forma de exercer seu papel de educar, a não ser depois de saturado de sofrer humilhações. E aí tem que relatar o problema para o Diretor ou para o Pedagogo a fim de o problema seja encaminhado para que haja uma solução, que pode levar muitos dias para acontecer. Se isso se acontecer com freqüência, o professor corre o risco de ser julgado como "sem domínio" ou como "incompetente".

Não se trata de saudosismo, mas se observa que a autoridade do diretor e dos professores foi relegada. O aluno acostumou-se a uma rotina de indisciplina e violência por que tem consciência disso. Apenas quando essas situações de conflito e esgotantes ficam insustentáveis, é que se buscam meios de resolvê-las fora da escola. Os problemas que estão dentro da escola, são levados para fora dela, afim de que seja solucionados por alguém que está alheio, que não vivenciou os acontecimentos.

A escola é semelhante a um cristal que depois de quebrado, nem a melhor das colas consegue esconder sua ruptura. Quando o aluno se vê sendo encaminhado para uma autoridade fora da escola só pode pensar que as pessoas que ali estão desempenhando o papel de educar são incapazes de fazê-lo. Quem fica com as marcas é o aluno. Enquanto esse problema não se resolve, a escola fica com a obrigação de procurar uma solução.



Grupo de Estudos - Paulistania


¹Cícero Batista de Souza

PAIS MAUS

Um dia, quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a

lóica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:


Eu os amei o suficiente para ter perguntado: "Onde vão, com quem vão e a que horas regressarão".

Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio, e fazer com que eles soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia. Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé duas horas junto deles, enquanto limpavam o quarto: tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

Eu os amei o suficiente para deixá-los ver além do amor que eu sentia por eles, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu sabia que poderiam me odiar por isso - e em alguns momentos até me odiaram.

Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Um dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer, quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má: "Sim... Nossa mãe era má! Era a mãe mais má do mundo..."As outras crianças bebiam refrigerantes, comiam batatas fritas e sorvete no almoço, e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.

Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora - tocava nosso celular de madrugada. Era quase uma prisão; mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que eles faziam.

Ela insistia sempre conosco para lhe dizermos a verdade, e apenas a verdade.

E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler nossos pensamentos.

Enquanto todos podiam voltar tarde à noite com12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16 para chegar mais tarde, e aquela "chata" levantava para saber se a festa foi boa - só para ver como estávamos ao voltar.

Por causa de mãe, nós perdemos algumas experiências da adolescência. Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.

Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o nosso melhor para sermos "Pais Maus", tal como a nossa mãe foi.



Marice Piffer

Disponível em:http://simplesmenteportugues.blogspot.com/2009/04/belo-texto-para-o-dia-das-maes-pais.html